Pedro, eu não morro sem voltar a fazer teatro contigo.
Quando puderem vejam Prometeu Agrilhoado, peça de Ésquilo, pelo algarvio te-Atrito, fresquinho e cheio de promessas e sonhos cumpridos.
Tortura chinesa para quem morre de saudades de cada bocado do Palco e das luzes e das vozes que nos saem do estômago e do preto e do vermelho e do azul e da cerveja que rega bastidores e das roupas e dos olhares e do público que nos fulmina e que nós fulminamos, dos risos, do escuro, do escuro antes do início dos inícios, dos passos das pessoas a entrar na sala, da respiração, do ar, do cheiro a pó dos panos velhos e de tudo. E de ti, Pedro, e das pessoas todas que trazes atrás de ti e contigo. Porque gosto de invadir bastidores, mas gosto ainda mais que mos invadam a mim. De me sentir importante. De sentir que aquilo é tudo. Naquela sala ou noutra qualquer.
Um dia escrevo-te uma história. Uma que tu gostes de ler ainda mais do que as outras. Uma história de teatro. Ou não. Ou simplesmente uma história de nada e de tudo. Sem barbas e sem meninas.
Até mais um dia destes, em que te encontre no Palco, ou com uma cerveja na mão. Com a tranquilidade de quem não tem nem precisa de lei nem ordem nenhuma. Como eu te invejo e idolatro. Abraços.
Quando puderem vejam Prometeu Agrilhoado, peça de Ésquilo, pelo algarvio te-Atrito, fresquinho e cheio de promessas e sonhos cumpridos.
Tortura chinesa para quem morre de saudades de cada bocado do Palco e das luzes e das vozes que nos saem do estômago e do preto e do vermelho e do azul e da cerveja que rega bastidores e das roupas e dos olhares e do público que nos fulmina e que nós fulminamos, dos risos, do escuro, do escuro antes do início dos inícios, dos passos das pessoas a entrar na sala, da respiração, do ar, do cheiro a pó dos panos velhos e de tudo. E de ti, Pedro, e das pessoas todas que trazes atrás de ti e contigo. Porque gosto de invadir bastidores, mas gosto ainda mais que mos invadam a mim. De me sentir importante. De sentir que aquilo é tudo. Naquela sala ou noutra qualquer.
Um dia escrevo-te uma história. Uma que tu gostes de ler ainda mais do que as outras. Uma história de teatro. Ou não. Ou simplesmente uma história de nada e de tudo. Sem barbas e sem meninas.
Até mais um dia destes, em que te encontre no Palco, ou com uma cerveja na mão. Com a tranquilidade de quem não tem nem precisa de lei nem ordem nenhuma. Como eu te invejo e idolatro. Abraços.
=D
Miúda, esse texto tá LINDO... És a maior...
Beijos
isso é porque tu me percebes