No silêncio parvo da ignorância,
na vontade de não dizer dizendo,
Eu me elevo em arrogância,
mas ignoro a elevância
e caio redonda, gemendo.
E na vossa mesquinhez toda
de supor que, não a tendo,
podem devorar com ela o mundo,
já sem tecto falso onde por as patas,
escorregam e vociferam
e se enfiam pelo vácuo adentro.
E na ilusão toda deles,
que por serem Homens de vísceras,
têm a mesmíssima Sorte de cair sempre,
se desiludindo constantemente,
acabamos todos, simplesmente, no buraco.
há duas aulas de anatomia atrás,em plena crise claustrofóbica
O silêncio nem sempre revela indiferença, mas antes ignorância e impotência... ;)