Eu, eu, eu,
Nada de nós no meu inteiro.
Eu, Mundo, me ergo em chama
No formigueiro que me consome,
no silêncio que me atormenta
nas pausas dos meus berros de solidão.
Peco na vastidão apertada
e cinjo-me do meu espraiar infundado,
Eu, Mundo, que me ergo em chama.
Tenho fome de tudo e tudo engulo
Pela vontade de ser Eu
Pela vontade de me encontrar
Para me agarrar e voltar a mergulhar
nas chamas podres das minhas entranhas.
Palmas mais uma vez para a futura Mia Campos Ferreira "Andrade" "Pessoa"
Continua com o teu excelente trabalho
parabéns mais uma vez
Já nem mais sei que dizer... são palavras de fogo as que aqui leio. Queimam-me completamente.
Fantástico!