Na penumbra desta sala amarela
que engana o tempo lá fora,
os sons monótonos e melancólicos repetem-se
como campânulas sussurrantes de ferro
ressoando numa catedral imaterial.
As sombras difusas e lentas movem-se,
de fininho,
nas réstias de luz filtrada
pelos diamantes das janelas.
E os sons moribundos vão e voltam
e foram e regressaram sem tempo
e ecoam nas solidões
das mentes humanas.
Tudo aqui se sente maquinizado e químico
como uma fábrica de embriões,
obedecendo cegamente às leis
vis e estapafúrdias do Universo!
Como são tristes os limites
quando se dizem proibidos…
Quão tristes são os sentidos
sem vontade de os sentir,
sem vontade de trepar pelas paredes
de saltar pelas janelas,
de se perder no infinito.
No vazio.Já sem estrelas.
Ithil diz: diz blablabla
Ithil diz: tenho fome
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:P Ok, eu vim só dizer k estes dois tao mto ao teu estilo... alucinados! E as imagens da esquizofrenia complementan-nos bem. è verdade, essa versao em amarelo também é muito fixe!
Já agora aproveito para gritar aos quatro ventos que estes poemas (e acho que mais alguns) ganharam a esta menina o "Grande Prémio" dos jogos florais =D Ganda miúda!
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Eu avisei que ia sair asneira...
e saiu mmo... LOOOOOOOOOOOOOL